Pretendia entrar para uma ordem religiosa
Não concebia nenhuma opção mais virtuosa
A sua vida era vaga, por vezes sem sentido, até
Com o egoísmo e a ambição,
não se identificava
Permanecia imune à atracção
pelo sexo oposto Dificilmente acendia alguma chama no seu rosto
Com as trivialidades com que ela se deparava
O seu pai chamou Zé Maria,
para a dissuadir
Ele logo acorreu, com
palavras vivas, emotivasQue as alegrias do mundo seriam significativas
E que a sua existência ela não deveria destruir
Nos seus dezanove anos,
plenos de vitalidade
Seria um suicídio ela
ingressar num conventoA sua delicada calma, sem nada de turbulento
Tornava ininteligível esse corte com a realidade
Por fim, ela prometeu que
reflectiria longamente
Ponderar se aquela escolha
era a mais adequadaZé Maria partiu com a sua mente esperançada
De que ela deixaria aquela ideia deprimente
24.05.2012
Sem comentários:
Enviar um comentário