Cedo sai o homem para o trabalho
Com o relógio às sete horas apontado
O automóvel molhado de orvalho
Esse fica onde está, não vai ser usado
Ele opta pelos transportes públicos agora
Trabalhar em Lisboa é uma aventuraPor lá, todo o dia ele se demora
Desde manhã cedo até noite escura
As suas folgas são aos fins-de-semana
Com a mulher e as duas criançasA sua paciência por vezes abana
Ele é totalmente fechado a mudanças
Vive como os seus pais lhe ensinaram
Insere-se no antiquado panorama
Quer ser como eles, que tudo controlaram
Por enquanto ainda ninguém reclama
12.11.2009
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