Justiça imanente - parte IV

Que infelicidade sobre o homem se abateu
O seu menino aos seus olhos definhava
No trabalho a sua prestação desabava
Mas a volúpia da amante não esmoreceu

Enraivecido, deu-lhe um soco certeiro
Ele achava que a doença era punição
Pela sua deleitosa e habitual traição
A secretária só recebeu o primeiro

Evadiu-se, saiu a voar disparada
Queixar-se a outro seu superior
Os seus gritos fizeram furor
Depois do gozo, a vingança irada

O grande chefe depressa se convenceu
De que o homem merecia ser demitido
Providenciou para que fosse perseguido
Mas mais do que estava ele não enfraqueceu

19.11.2009

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