A mulher em longos prantos rompia
O menino jazia inerte no seu leitoA outra criança ignorada se sentia
Não sabia ainda o que era morrer
Não imaginava uma tal situaçãoAlguém acabar-se, nunca mais se ver
E para as saudades não haver consolação
O que conseguia então alcançar facilmente
Era o vazio e a solidão que a aniquilavamEra a tristeza que permanecia presente
E os seus pais e o seu irmão choravam
Queria brincar com o menino, como outrora
Queria rir, correr, cantar, sonhar novamenteSe pudesse, acabaria com as doenças agora
E todos poderiam ser felizes imediatamente
07.12.2009
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